Esse texto é sobretudo
e nada ao mesmo tempo.
É sobre o pouco
que restou de cada um de nós.
É sobre o não ser humano.
É sobre o não ser.
É sobre o que não sabemos
e nunca saberemos.
É sobre mim e sobre você.
É sobre estarmos plantados na terra
e viver como humanos,
com toda fragilidade que nos enternece!
É envelhecer e colocar-se numa constante descoberta,
recoberta de certezas
e constatações de que,
Não há mais ...
fortaleza, há fragilidade.
Não há impetuosidade, há prudência. Não há medo, há segurança,
não há ilusão, há consternação.
É ser menos eufórico
e mais circunspecto.